quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Aquele cheirinho...


Ontem dei por mim nas ruelas de Lisboa com um frio que muitas pessoas preferiam ficar em casa, não digo que não, mas ao sentir quase que o cheiro da véspera de natal por entre tantas luzes e luzinhas e aquela agitação de Dezembro, valeu sem dúvida o esforço. Dei por mim a ter desejo de sonhos de abóbora e do cacau quente que a minha mãe faz na noite de natal (também me lembrei daquele prato cheio de bacalhau com broa, mas fico-me pelos doces por enquanto).
Poucas vezes vou a Lisboa, mas confesso que de todas as vezes que fui, sempre senti uma espécie de magia: Adoro as ruas pequeninas tão estreitas que muita gente não passa, os prédios pequenos e antigos, as varandas decoradas com trepadeiras, e vasos de flores, até as pessoas que lá residem, são deveras para mim, engraçadas.
Gosto do Natal. Gosto da véspera e os dias que o antecedem. Gosto do chá e do bolo-rei, das filhoses e do aniz, e das luzes da árvore de natal a piscarem num frenesim estonteante. A qualquer sítio que nos dirigimos todos desejam feliz natal, todos se falam, todos andam bem-dispostos. Para mim não há nada melhor que estar com a minha família nesses dias. Os risos, o comer, o beber… As minhas parvoíces mais as do meu irmão… Quanto eu gosto de estar com ele! (Sinto saudades de quando éramos pequenos e andávamos a porrada!)
Por nada trocaria esta época: Nada consegue ser melhor que o frio, os enfeites de natal e a família unida.
Feliz Natal