quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Aquele cheirinho...


Ontem dei por mim nas ruelas de Lisboa com um frio que muitas pessoas preferiam ficar em casa, não digo que não, mas ao sentir quase que o cheiro da véspera de natal por entre tantas luzes e luzinhas e aquela agitação de Dezembro, valeu sem dúvida o esforço. Dei por mim a ter desejo de sonhos de abóbora e do cacau quente que a minha mãe faz na noite de natal (também me lembrei daquele prato cheio de bacalhau com broa, mas fico-me pelos doces por enquanto).
Poucas vezes vou a Lisboa, mas confesso que de todas as vezes que fui, sempre senti uma espécie de magia: Adoro as ruas pequeninas tão estreitas que muita gente não passa, os prédios pequenos e antigos, as varandas decoradas com trepadeiras, e vasos de flores, até as pessoas que lá residem, são deveras para mim, engraçadas.
Gosto do Natal. Gosto da véspera e os dias que o antecedem. Gosto do chá e do bolo-rei, das filhoses e do aniz, e das luzes da árvore de natal a piscarem num frenesim estonteante. A qualquer sítio que nos dirigimos todos desejam feliz natal, todos se falam, todos andam bem-dispostos. Para mim não há nada melhor que estar com a minha família nesses dias. Os risos, o comer, o beber… As minhas parvoíces mais as do meu irmão… Quanto eu gosto de estar com ele! (Sinto saudades de quando éramos pequenos e andávamos a porrada!)
Por nada trocaria esta época: Nada consegue ser melhor que o frio, os enfeites de natal e a família unida.
Feliz Natal

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

“Português Suave”: O Politicamente Correcto

“A TVI exibe este domingo, após o “Jornal Nacional”, uma grande reportagem, -“Português Suave”- que fala sobre o racismo e a xenofobia em Portugal, e o facto destes estarem camuflados pelo que é socialmente aceitável.
Assinada pela jornalista Elisabete Barata, esta reportagem pretende salientar o aumento do preconceito, da discriminação, da intolerância e da insegurança, proveniente de factores como a crise económica e o aumento da criminalidade, e que, na prática, ninguém assume existir.”
Por Jornal de Noticias


No passado dia 16 de Novembro de 2008, a TVI exibiu uma “grande reportagem” dizem os média, sinceramente no meu ver aquela reportagem foi tudo menos grande, contrariamente, pequena em tudo: tempo e conteúdo.
A primeira situação é a de uma jovem negra de 27 anos, e está à dez em Portugal, com um filho de quatro anos que se queixa que um dia estava com o seu filho num parque infantil e o seu filho estava a andar de baloiço, que era o único existente nesse parque, seguidamente chega um casal caucasiano (suponho) com o seu filho, e por azar, a criança caucasiana queria brincar no baloiço que a criança negra estava a andar, e começou a fazer uma birra devido à criança negra não o deixar brincar, e foi ter com o seu pai que ficou extremamente irritado e foi ter com a criança tirando-a à força do baloiço para o seu filho usufruir do brinquedo. “Chegou a cair e rasgou o lábio”, disse a jovem. Procurou satisfações ao pai da outra criança mas este fez questão somente de a insultar racistamente. Ficando indignada e magoada com a situação, fez queixa à polícia e disseram-lhe “esteja calada e vá-se embora”. Entretanto afirma que o agressor agrediu a sua mãe e que o mesmo apresentou queixa à polícia e que o seu processo foi resolvido logo de seguida, obrigando a mãe a pagar 600 euros de multa, e o processo da jovem ainda está por ser resolvido no Ministério Público à mais de um ano. A jovem apenas quer que “se faça justiça”.
Vejamos, hoje em dia as crianças, verdade seja dita, já não possuem uma educação como deveriam (não estou a falar de raças, somente no geral), os paizinhos deixam os filhotes fazerem birra a torto e a direito, daí eu ser adepta da “Pedagogia da Paulada”. Após raciocinar seguidamente ao ouvir a notícia começaram-se a surgir umas ideias: As crianças DEVEM partilhar os brinquedos, porque isso reflectir-se-á futuramente. No lugar da jovem negra, o que eu teria feito era ir buscar o meu filho ao baloiço e dizer-lhe para irmos brincar para outro sítio que o outro menino também tinha direito a brincar, é uma questão de educação que a mãe não possui, e valores que os pais não possuem, não podem ser transmitidos aos seus filhos. Poderia também ter mostrado o rasgão no lábio da criança, era mais convincente… da maneira que ela estava a falar não o foi.
No caso do pai caucasiano, certamente que concordo que reagiu mal, cheguei à conclusão que o filho saía ao pai, visto que fez birrinha. Sim o homem foi deveras estúpido, se realmente o fez, claro. Na questão da policia não sei se terá sido bem assim… tenho as minhas dúvidas porque também sei, e parto do principio que todas as pessoas sabem, fazerem-se de vitimas de vez em quando.
Acho muito mal, mas mesmo muito, o facto do processo do “agressor” ter sido resolvido e o da jovem negra ainda estar por resolver, mas todos sabemos que isto nunca está por ordem… isto que meta justiça vão sempre uns que estão no fim da fila para o inicio e vice-versa, contra factos não há argumentos, por isso é estupidez estar a entrar por aí.
Gostava de saber que justiça é que a jovem deseja que seja feita, uma coima? Por favor… não me estraguem com estas coisas.
Deviam ter-me entrevistado, para eu poder contar todas as coisas que passei até hoje com indivíduos de raça negra. Querem as vezes que já me denominaram de branca de merda? Querem as vezes que disseram que este país um dia ía ser deles e eles mandariam nos brancos? As vezes que me tentaram furtar? Sim… foram sempre negros! As pessoas falam de boca cheia! A jornalista Elisabete Barata que venha aqui ao meu bairro à noite, sai daqui sem nada! Diga adeus ao seu telemóvel topo de gama que ganha a fazer estas reportagens que metem nojo ao próprio nojo! E depois têm a lata de vir todos ofendidos que são vítimas de racismo? Puta que pariu! As vítimas somos nós como disse e MUITO BEM Mário Machado! José Pinto Coelho foi bem esclarecedor ao dizer que ainda bem que existem outras raças e outras culturas, e sim ainda bem, porque seria monótono se tudo fosse igual, mas virem para aqui estragar o meu País? Eu quando pisei chão de outros países, como pessoa civilizada que sou, cumpri as regras e leis desse país!!! Admite-se as pessoas terem medo de sair para a rua em pleno dia?! Esta entrevista era bem elaborada se desse uma no cravo e outra na ferradura, prós e contras, obviamente que no final tinham que ser os outros os coitadinhos, os pobrezinhos escomungados!
Não se admite eu andar no MEU PAÍS com medo dos imigrantes!
E devido ao meu estado de Fúria, Nojo, Ira entre outras coisas neste momento, não vou escrever mais sobre este assunto.
Prefiro ser Politicamente Incorrecta do que moralmente falsa!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Hi5: A Casa de Alterne Legal influência Portugal

Há cerca de uns 4 anos surgiu uma nova página de Internet que se resumia à divulgação da informação pessoal de qualquer que fosse o indivíduo que fizesse questão de se registar, incluindo fotografias do próprio. Eu fui uma das iniciantes, mas apenas com o meu nome e pouco mais. Passado um tempo fiz questão de implementar umas fotos, alguma informação acerca de mim, adicionar alguns amigos, e coscuvilhar no brinquedo semi-novo.
Mais tarde, dei por mim a fazer do Hi5 uma espécie de vida, ou seja, vivia apenas para o Hi5. Levantava-me da cama: Hi5, passado meia hora: Hi5, antes de almoçar: Hi5, depois de almoçar: Hi5, e adivinhem lá o que fazia durante a tarde quase toda, e a noite? Hi5! Mas na minha situação era ligeiramente diferente, porque além de ter um grupo de amigos inteiramente restrito, o meu Hi5 estava privado, e sinceramente nunca tive lá muita paciência para andar a ver fotografias de outras pessoas que nunca tinha visto na minha vida inteira, limitava-me a gozar com as pessoas que fazem parte da minha vida, enviar de vez em quando uns comentários bonitos para transmitir à pessoa o quanto gostava dela, ou sentia a sua falta, e por vezes até para reencontrar pessoas à muito desaparecidas da minha vida, por culpa da vida de cada um de nós, mas essas vezes, foram realmente poucas. Por um ou outro amigo, comecei a ver algumas coisas um pouco estranhas: Raparigas oferecidas, que não se dão ao respeito e outras que se davam com “pessoas” assim mais para o ‘coiso’ (sim, estou a falar desses chungas que deviam de morrer de preferência torturados) e por isso pensavam que eram “damas” super más e que davam facadas a toda a gente! Não me parece que seja algo de normal raparigas com 13/14 anos publicarem fotografias de lingerie, ou do próprio cu (cheio de celulite ahahahah), e das suas enormes tetas bem realçadas para a fotografia (por alguma razão denominei-as de vacas). Bem, e foi desde que cheguei a essa brilhante conclusão, a de que o Hi5 era nada mais nada menos que uma casa de alterne legal, que fiz questão de o apagar. Putedo não falta, os cabrões também não. E digo-vos que é incrível, meus conhecidos que namoravam à anos até, o namoro terminou devido ao Hi5… Para este putedo (designo putedo uma palavra ambígua pois utilizo-a tanto para o masculino como para o feminino) que anda aí, estar “solteiro” ou “comprometido” é igual (mas acho que é falta de leitura e de estudo) pois se se preocupassem em estudar ou trabalhar e não resumir a vida a essa insignificante porcaria, a juventude obteria melhores resultados na escola (e isso seria um grande contributo para o país, e na tão falada avaliação dos professores) e por consequência uma melhor vida futura. Acreditem, há jovens que não sobrevivem sem Hi5, isso só prova que são uns fraquinhos a nível de tudo. Mentalizem-se os que estão interessados nisso, que estes são os futuros supostos trabalhadores, que como qualquer cidadão com mais de 18 anos tem a obrigação de votar (votar em que? Hi5?), entre outras importantes coisas. Mas digo outra coisa, se o comércio de Portugal se resumir a casas de alterne, verdade seja dita, o país vai longe… Tenho a certeza que a economia irá subir em flecha e estou a imaginar as acções a subirem… além de contribuir para o país, era bom para a economia mundial. O estado também virá a ter um pequeno problema, terá que substituir o Magalhães os E-Escola e os livros escolares pelos contraceptivos… Ou oferecem todos os contraceptivos a toda a gente ou aumentam o abono e inventam uma pensão para cada pessoa que tiver filhos, e atenção, pensão consoante a quantidade dos filhos, mas claro convém que seja mais que o ordenado mínimo, então não se queixam que Portugal está envelhecido? Deixem-se de Magalhãe e E-Escolas… o pessoal quer é putas e vinho verde.
Conseguem imaginar o futuro desta pouca vergonha? Eu não, “eu vou voltar para a ilha.”

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pessoas IFE

Por hoje não me encontrar bem-disposta como habitualmente, optei por redigir um texto assim que para o ordinário.
Falemos de pessoas Ignorantes, Fúteis, e até mesmo Estúpidas.
Normalmente para maldizer das pessoas, o Homem utiliza um certo vocabulário, certo é que, mais cedo ou mais tarde, esgotam-se os termos para ofender essa pessoa (para mim, é vergonhoso ferir alguém repetindo injúrias.). No entanto não o fazemos como deveria ser feito, pois como cada pessoa possui o seu nome próprio, por consequência existe e usufrui de defeitos como todo o Homem (Certo é que a maioria delas possui um exagero… mas estéreis dessas pessoas que não conseguem ser alguém melhor), essa personagem tem que ser designada por tais defeito. Aborrece-me e chega até a deixar-me com uma azia quase que perpétua no estômago, quando se chama de Ordinário a uma pessoa que por exemplo, é Estúpida.
Eu apresento-me aqui para exprimir a minha indignação contra este facto tão cruel.
Sento-me à mesa de um café com alguém, e entretanto ouve-se um indivíduo a falar (com aproximadamente os seus 16/17 anos), e é desta maldita juventude que fala tão bem como escreve, (o que me transtorna imenso, mas isso era um assunto que daria para uma tese de faculdade) ele/a profere algo idêntico: “Lhe molhas-te” … eu, fico estupefacta e profano-o denominando-o de Ignorante. Isto sim é uma pessoa ignorante, pois a pessoa já possui idade para saber falar correctamente e depois solta uma bacorada destas, admitida somente se fosse uma criança da pré-primária. A pessoa que está ao meu lado não percebe porque razão ofendo o sujeito, e eu sei que ela ouviu essa fabulosa calúnia tão bem como eu, e fica muitíssimo indignada que ainda tem o desplante de me perguntar porque estou a chamar nomes aquele individuo, (tenho tanta pena dele…) eu confronto essa pessoa e apelido-a de Estúpida, obviamente. Também poderia chamá-la de Ignorante, mas isso iria entrar por outros campos e não me apetece estar a explicar.
Ora, chamar deficiente à pessoa que disse a bacorada (tudo bem que se fosse a um deficiente seria correcto, mas pensar só, dizer fica feio – embora para mim fosse um autentico deficiente mental, sem ofensa -), passaria a ser eu a Ignorante. Chamando parvo à outra pessoa, além de não ser uma ofensa agressiva, seria um acto Estúpido meu, pois é uma pessoa Estúpida.
Não confundam Ignorância com estupidez.

A pessoa fútil… a pessoa fútil tem muito que se lhe diga… (e eu que o diga não é…) para mim existem dois tipos de pessoas, as idênticas a mim, que gostam de aprender que gostam de andar informadas, têm conversas interessantes, expõe os pontos de vista, criticam, ou seja, possuem um longo reportório de assuntos para falar, abrangentes em várias áreas. E depois existem as outras que nunca mais fecham a matraca e falam de assuntos extremamente interessantes, como o estado do tempo, os passeios que foram dar, as compras que fizeram, o dinheiro que gastaram, a beleza que têm ou nem por isso, as operações plásticas que um dia pretendem fazer… (leva-me a crer que este tipo de pessoas não possui mais que o 10º ano de escolaridade… foi uma estática que eu fiz aqui há dias, pois pessoas que conheço com todos esses temas fabulosos, têm escolaridade relativamente ‘baixa’), mas verdade seja dita, uma pessoa como eu na conversa com alguém assim, eu falo por experiência própria, sente-se mesmo uma falhada…
No entanto torna-se monótono quando estamos a falar com essa pessoa acerca por exemplo da criminalidade existente hoje em dia, de alguma notícia interessante visualizada no telejornal, as taxas de juro, as acções, da influência do aumento do gasóleo em outros campos, tanta coisa… e limitarmo-nos a falar sozinhos porque essa pessoa a única coisa que lhe pode sair da boca é ar e é se tiver o nariz entupido.
Nós bem tentamos mas chegamos à brilhante conclusão que não vale mesmo a pena.
Tudo bem que Fútil não é uma palavra que seja empregue por muita gente, (porque será?), mas aqueles que lerem isto já sabem ao tipo de pessoa que se dirige.
No final de contas estudar serve de muito…
Em última instancia, em homenagem ao meu insignificante parasita da sociedade - o meu irmão – deixo aqui uma frase que fez sucesso entre as pessoas do “meu meio”:
“Porque te preocupas? A sociedade também é composta por gente sem formação que tem que servir de base a uma pirâmide social”

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Ciência de ser feliz

Ora bem, comecemos pelo ponto fulcral da situação propriamente dita: Felicidade.
As pessoas em geral como já referi no anterior post (quando mencionei o ZÉ TUGA quando não está muito feliz), fazem questão de estarem completamente na fossa ao ponto de estarem mesmo quase a suicidarem-se e ainda quererem sofrer mais, ou seja, a ver se me consigo fazer entender, em vez de irem ao cinema para se distrair, não, preferem ficar em casa a lamentarem-se para com elas próprias ou para alguém, que a sua vida não vale nada e que só acontecem desgraças. Vejamos: O que é preferível? Tentarem-se distrair com algo mesmo que seja extremamente ridículo, ou resignarem-se à presente situação? Compreendo perfeitamente, pois já me aconteceu por diversas vezes, que não me apetece distrair-me, apetece-me somente ficar no meu insignificante mundinho e resumir-me às minhas tristezas lamentações e lamúrias. E agora digam-me lá, que utilidade tem isso? Só conheço uma, é ficar mesmo à beira de uma depressão nervosa. Isso é uma situação que se deve contrariar a vontade da pessoa. Se não te apetece sair à noite, nem para beber um simples café ou conviver com os teus amigos, vai sair à noite e chega de madrugada. Não te apetece beber? Bebe até te sentires feliz e contente (isto é mau é quando dá para o sentimento, porque depois não te lembras de nada no dia seguinte e os outros é que te aturam). Apetece-te ouvir o maravilhoso Tony Carreira com as suas músicas da pura da fossa, (sim que aquilo é de quase obrar a chorar), ouve um pimbazinho do Quim Barreiros, até pode ser aquela do gato Tico, “Ticomia na cama Ticomia no chão”, só com aquela parvoíce de letra dói-te a barriga de rir.
Agora continuando… Uma das razões pelas quais por vezes as pessoas são tristes, e vivem infelizes é porque ainda não se conseguiram desprender das mágoas do passado, das suas tristes dificuldades, dos seus problemas amorosos… das relações terminada, de traições… de amigos perdidos. Se tentarem (no mínimo tentar) viver sem todas aquelas agonias… Começar quase que do zero… Porque se alguém de traiu, não significa que a próxima pessoa to vá fazer, porque nalgum dia falhas-te algo, não significa que falharás da próxima vez, porque no final de contas, a vida é tão pequena, e tudo é passado tão depressa e intensamente que um dia olhar-se-á para trás e aí é que nos vamos lamentar e com razão, pois não podemos voltar a trás no tempo e deixou-se tanto por fazer… valerá a pena? Não.
Guardem-se as lições do passado para se aplicar no futuro, mas jamais viver com angústias que alguma vez se teve.
“Se a vida são dois dias, ao menos que calhe num fim-de-semana”

Força: Aquilo que só existe para os outros.

Nem era sequer para tocar em qualquer tipo de assunto sentimental no Blog, devido ao conteúdo inicial que o meu irmão imaginou para aqui, no entanto senti uma necessidade tremenda de escrever, portanto ele que vá gozar com o caraças.

Ora vejamos, quando alguém próximo de nós é confrontado com algum problema, qualquer um que seja, sentimental, profissional, familiar … Nós temos sempre ou quase sempre uma “lição” para dar a essa pessoa. Esforçamo-nos ao máximo para conseguir ajudar nem que seja só um pouco. Empregamos frases do género “tu és a pessoa mais importante na tua vida”, “tu tens que te valorizar”, “tu não mereces esta situação” … nós sabemos muito bem que estamos correctos, nós sabemos que aquilo está tudo certo e que a vida deveria ser vivida baseada nisso. Damos tudo de nós… tudo! Mas merece o esforço quando visualizamos os resultados, quando esse alguém melhora, e supera o seu ou os seus problemas, nós ficamos gratos por conseguir ajudar, e que nalgum momento fizemos diferença.

Aqui vem o “nós”. E nós? Quando temos problemas? Onde moram todas essas teorias e frases bonitas para os outros? Pois… não estão lá. Não, não as gastámos com as tantas outras pessoas que ajudámos, simplesmente só existem quando não somos nós… É nessa altura que precisamos de ouvir o que um dia dissemos a alguém, somos nós a necessitar de alguém que nos faça rir, alguém que nunca nos deixe sozinhos, alguém que nos diga “vai ficar tudo bem”. Mas é tão difícil… é tão difícil ver algo claro no meio de tanta escuridão. (Mas no meio disto tudo tenho uma coisa boa, que nem todos têm, não faço como o típico ZÉ TUGA e vou ouvir musica da fossa, nomeadamente Tony Carreira para ficar ainda pior, e chorar mais, e a vida é uma porcaria).

Agora pergunto, qual a razão de quando temos na nossa vida, algo que não corre bem, só conseguimos ver o lado negro?

Deixo aqui uma frase interessante para pensar e reflectir:

“Aquele que se senta no fundo do poço a ver o céu, há-de achá-lo pequeno.” (não sei quem escreveu mas até está engraçadita)


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A Maravilha da Indeciência...

No seguimento da realização do tão popular "Salão Internacional Erótico de Lisboa", no meu dia-a-dia começaram a surgir algumas controvérsias em relação ao assunto. Tudo começou quando alguém muito próximo de mim (obviamente que não irei dizer de quem se trata), se virou para mim e disse - como se não me conhecesse e não fizesse a minima ideia de qual a minha opinião em relação a esses assuntos - : "Vou ao salão erótico com Sicrano e Beltrano". A minha cabeça por uns segundos fez-me ferver até saltarem bolhinhas pelos poros dos pêlos.
Um depois lembrei-me de falar do assunto com alguém mais velho e naquela da brincadeira disse: "Então pá, não vais ver putéfias ao salão erótico?"; A resposta eu já a previa de qualquer das maneiras... Mas subitamente riu-se como se a minha pergunta tivesse sido equiparada a uma piada de algum palhaço e disse: "Achas que sim? Vou lá fazer o que? Para isso alugo filmes pornográficos, e alem disso não dou 20 euros para ver gajas nuas". Neste preciso momento o meu cerebro ficou completamente em estado de choque por ouvir algo assim... Obviamente que essa pessoa me fez esboçar um sorriso de orelha a orelha e pensar: "Finalmente estou sentada numa mesa de café com alguém mais velho que eu, do sexo masculino e que por melhor das coincidencias pensa duma maneira parecida à minha...", E claro, logo aí ganhei o dia... Normalmente costumam-me dizer que sou muito pouco liberal... Eu até tenho consciencia de ser liberal o suficiente, mas não me venham cá com tretas de ter sexo ao vivo, shows gays, shows lesbicos, e meretrizes em qualquer lado para onde se olhe...
Eu até falo do sexo com qualquer pessoa abertamente, sem qualquer tipo de tabus, mas acho que é chegar ao extremo do ridiculo as pessoas verem essa porcaria toda numa FIL! Ai que giro vou à fil... sim a fil é gira, FIL de automoveis, FIL de artesanato etc etc... Mas agora FIL de putas finas? não gozem comigo pa! e dar 20 euros por um bilhete para ver putas boas! À espera aí quero ver se não me esqueço! Deve ser engraçado essas tipas com mamas de silicone e rabos de plastico (sim não me venham dizer que nasceram assim... ) quererem fazer uma familia... "Oh marido vou ali fazer um filmezito", "ah ta bem querdia bom filme"... "oh pai o que faz a mãe?", "oh filho a mãe faz filmes", "ah é que os irmãos mais velhos dos meus amigos dizem que ela é muito boa a representar, até lhe foram pedir autográfos mas não sabia que se podia escrever nas bolinhas da pilinha...".
Isto realmente é extremamente interessante. Há, e mais uma coisa, os rapazinhos e homenzinhos que têm namorada não lhes chega o facto de terem essa, têm que ver esse putedo...
Para mim façam o amor à vontade... é saúdavel e tudo! agora fechem mas é as cortinas, ninguém tem que ver isso.