sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Ciência de ser feliz

Ora bem, comecemos pelo ponto fulcral da situação propriamente dita: Felicidade.
As pessoas em geral como já referi no anterior post (quando mencionei o ZÉ TUGA quando não está muito feliz), fazem questão de estarem completamente na fossa ao ponto de estarem mesmo quase a suicidarem-se e ainda quererem sofrer mais, ou seja, a ver se me consigo fazer entender, em vez de irem ao cinema para se distrair, não, preferem ficar em casa a lamentarem-se para com elas próprias ou para alguém, que a sua vida não vale nada e que só acontecem desgraças. Vejamos: O que é preferível? Tentarem-se distrair com algo mesmo que seja extremamente ridículo, ou resignarem-se à presente situação? Compreendo perfeitamente, pois já me aconteceu por diversas vezes, que não me apetece distrair-me, apetece-me somente ficar no meu insignificante mundinho e resumir-me às minhas tristezas lamentações e lamúrias. E agora digam-me lá, que utilidade tem isso? Só conheço uma, é ficar mesmo à beira de uma depressão nervosa. Isso é uma situação que se deve contrariar a vontade da pessoa. Se não te apetece sair à noite, nem para beber um simples café ou conviver com os teus amigos, vai sair à noite e chega de madrugada. Não te apetece beber? Bebe até te sentires feliz e contente (isto é mau é quando dá para o sentimento, porque depois não te lembras de nada no dia seguinte e os outros é que te aturam). Apetece-te ouvir o maravilhoso Tony Carreira com as suas músicas da pura da fossa, (sim que aquilo é de quase obrar a chorar), ouve um pimbazinho do Quim Barreiros, até pode ser aquela do gato Tico, “Ticomia na cama Ticomia no chão”, só com aquela parvoíce de letra dói-te a barriga de rir.
Agora continuando… Uma das razões pelas quais por vezes as pessoas são tristes, e vivem infelizes é porque ainda não se conseguiram desprender das mágoas do passado, das suas tristes dificuldades, dos seus problemas amorosos… das relações terminada, de traições… de amigos perdidos. Se tentarem (no mínimo tentar) viver sem todas aquelas agonias… Começar quase que do zero… Porque se alguém de traiu, não significa que a próxima pessoa to vá fazer, porque nalgum dia falhas-te algo, não significa que falharás da próxima vez, porque no final de contas, a vida é tão pequena, e tudo é passado tão depressa e intensamente que um dia olhar-se-á para trás e aí é que nos vamos lamentar e com razão, pois não podemos voltar a trás no tempo e deixou-se tanto por fazer… valerá a pena? Não.
Guardem-se as lições do passado para se aplicar no futuro, mas jamais viver com angústias que alguma vez se teve.
“Se a vida são dois dias, ao menos que calhe num fim-de-semana”

Sem comentários: