Nem era sequer para tocar em qualquer tipo de assunto sentimental no Blog, devido ao conteúdo inicial que o meu irmão imaginou para aqui, no entanto senti uma necessidade tremenda de escrever, portanto ele que vá gozar com o caraças.
Ora vejamos, quando alguém próximo de nós é confrontado com algum problema, qualquer um que seja, sentimental, profissional, familiar … Nós temos sempre ou quase sempre uma “lição” para dar a essa pessoa. Esforçamo-nos ao máximo para conseguir ajudar nem que seja só um pouco. Empregamos frases do género “tu és a pessoa mais importante na tua vida”, “tu tens que te valorizar”, “tu não mereces esta situação” … nós sabemos muito bem que estamos correctos, nós sabemos que aquilo está tudo certo e que a vida deveria ser vivida baseada nisso. Damos tudo de nós… tudo! Mas merece o esforço quando visualizamos os resultados, quando esse alguém melhora, e supera o seu ou os seus problemas, nós ficamos gratos por conseguir ajudar, e que nalgum momento fizemos diferença.
Aqui vem o “nós”. E nós? Quando temos problemas? Onde moram todas essas teorias e frases bonitas para os outros? Pois… não estão lá. Não, não as gastámos com as tantas outras pessoas que ajudámos, simplesmente só existem quando não somos nós… É nessa altura que precisamos de ouvir o que um dia dissemos a alguém, somos nós a necessitar de alguém que nos faça rir, alguém que nunca nos deixe sozinhos, alguém que nos diga “vai ficar tudo bem”. Mas é tão difícil… é tão difícil ver algo claro no meio de tanta escuridão. (Mas no meio disto tudo tenho uma coisa boa, que nem todos têm, não faço como o típico ZÉ TUGA e vou ouvir musica da fossa, nomeadamente Tony Carreira para ficar ainda pior, e chorar mais, e a vida é uma porcaria).
Agora pergunto, qual a razão de quando temos na nossa vida, algo que não corre bem, só conseguimos ver o lado negro?
Deixo aqui uma frase interessante para pensar e reflectir:
“Aquele que se senta no fundo do poço a ver o céu, há-de achá-lo pequeno.” (não sei quem escreveu mas até está engraçadita)
1 comentário:
Porque quando algo não nos corre bem, inconcientemente não vemos o q qxiste á nossa volta, e mais ainda quando esse algo que não corre bem era algo que queriamos. É a noção do precisar de algo. Apartir do momento que o que nos tapou a luz desaparece, é porque já não percisamos disso, e tudo fica mais claro. É sempre uma questão de tempo. Mas o facto de percebermos isso tendo essa consciencia pode ajudar a dar um coice na escuridão. Ou por outras palavras escalar (escalar está mesmo a dizer q n é fácil mas possivel!) as paredes do poço até chegar á superficie.
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