sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Apetece-me gritar. Não sei se de tristeza ou de felicidade.

Apetece-me parar por um pouco o tempo,

Para ter um momento

De paz e serenidade.



Tempo o que contens tu? Se não esperança, sofrimento? Quantos mais vais matar por teu simples capricho? Quem és tu, que magoa e que ao mesmo tempo desanuvia a dor?

Quem somos nós que temos de levar contigo a vida inteira?



Consegues ser mau e bom ao mesmo tempo. Consegues fazer chorar e esquecer, consegues fazer desistir e prosseguir, consoante a teimosia de cada um.



Tu torturas e deixas saudade. Crias ilusões e felicidade.



Se não existisse tempo, não haveria possibilidade de realizar os meus sonhos.



Aninho-me sobre os meus pensamentos. Aninho-me sobre aquilo que conquistei, sobre o que vou conquistar.

Aninho-me e acabo por me afogar em divagações, em desabafos, em esperanças. Aninho-me no mundo que somente me pertence. Enroscada pela minha adorada solidão adormeço... Adormeço feliz.



E Agradeço-te Tempo, por fazeres com que tudo isto seja possível.

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